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Nano Machine (Novel) - Capítulo 48

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Capítulo 48: Vou destruir todos (2)

 

Tradutor: Lawreene                                Revisor: Sumysa

 

Havia três maneiras de achar outros cadetes na Academia: uma era esperar encontrá-los por coincidência, mas se tornou algo bem mais difícil depois que as salas de treinamento privadas foram abertas. A segunda era ir para seus quartos, mas não é algo legal já que muitos alunos podem estar dormindo. E a última era encontrar eles no refeitório.

Chun Yeowun escolheu a terceira e encontrou Bakgi comendo sozinho. Antes de ir, alguém se aproximou dele primeiro.

“Chun Kungwun?”

Era Chun Kungwun, o príncipe do Clã da Espada.

“Nano, corte todo o som, exceto o da conversa deles.”

[Sim, Mestre.]

Então, Chun Yeowun ouviu a conversa deles. Kungwun queria recrutá-lo, um homem que era forte o suficiente para ser um líder de grupo. Não era surpresa que iria querer um guerreiro poderoso como ele, mas Bakgi não entraria em um grupo já que podia formar o seu.

O garoto sentou. Não importava, já que ele está aqui para informá-lo sobre o veneno.

Olhou para o pescoço de Bakgi.

“O pescoço dele…”

Estava com uma coloração normal e os pontos vermelhos sumiram. Bakgi respondeu:

— Não tô afim. Cai fora.
— Hmm…

O herdeiro começou a pensar sobre como deveria explicar tudo, não sabia o que dizer já que os pontos vermelhos sumiram, mas ainda assim não podia deixá-lo morrer por conta do veneno.

— Se não conversar comigo agora, você pode acabar morrendo.
— Quê?!

Não era a sua intenção, mas o rapaz interpretou o aviso como uma ameaça. Ele olhou para Yeowun.

— Você é o mais arrogante de todos os outros príncipes. Realmente acha que consegue recrutar alguém desse jeito?
— Acho que teve um mal entendido aqui…
— Quê? Está me ameaçando, entendi muito bem o que está acontecendo.

Bakgi estava pronto para lutar e o herdeiro balançou a cabeça.

— Não tô dizendo isso, me escute. Quero dizer que foi envenenado.
— Veneno? que porra é essa? – Respondeu, surpreso.
— Vi sua luta e tinham pontos vermelhos no seu pescoço, além de estar pálido. Foi envenenado com um tipo especial de veneno.

Ele parecia nervoso. Não tinha como estar sendo envenenado e não ter notado, sendo que era um guerreiro com proficiência de mestre.

— Veneno? Isso é impossível.

Ele nunca encontrou nenhum tipo de veneno durante a meditação. Desde que entrou no grupo, ficou cauteloso com Chun Jongsum e até evitou contato com o príncipe.

“E por que ele está me avisando?”

Então, ficou curioso quanto às intenções do herdeiro.

— Peço desculpas por te entender mal. Mas, se fosse envenenado, teria notado durante a meditação de ki — Disse ele, se desculpando.

Parecia estar sendo sincero.

— Quê?

Chun Yeowun também ficou surpreso. Tanto ele quanto a senhora Hwa não tinham energia interna, então não sabiam que era possível detectar veneno durante a meditação.

— Meditação permite sentir o veneno? Mas, tenho certeza que são sintomas de envenenamento…

Se o que Bakgi disse estava certo, então ele não estava envenenado…

Enquanto Yeowun pensava, viu alguém entrando no refeitório. Era Baek Jongmeng, o Doutor da Academia.

— Doutor Baek! — O garoto decidiu perguntar ao doutor.
— Então, por que não conversamos com ele? Melhor prevenir do que remediar, não?
— Sim…

Era sensato, mas parecia que Yeowun estava fazendo o que bem entendia. Bakgi devolveu seu prato e foi até o Doutor junto com o herdeiro.

— Jantar, jantar~

O Doutor estava pegando sua comida enquanto murmurava.

— Doutor Baek.
— Hã? — Ele se virou e viu Chun Yeowun.
— Ei! Já faz um tempo! Bem, nem tanto… É bom te ver. Já comeu?
— Ainda não.
— Que bom, não queria comer sozinho. Quero te contar algo depois.

O Doutor queria agradecer a ele. Depois que saiu da enfermaria, lhe trouxe muitos pacientes. Nem todos foram por causa de Yeowun, mas Baek amava estar ocupado.

O herdeiro balançou a cabeça.

— Desculpa, mas pode dar uma olhada nele antes?
— Hã?

Ele olhou para Bakgi, que estava perto do príncipe.

— Sou o 18° cadete, Bakgi, senhor.
— Ah, sim. É um prazer, sou Baek Jongmeng. Está ferido?

O Doutor nunca havia o visto, já que nunca foi ao médico, nem mesmo com o pé perfurado pela espada de ki.

— Acredito que ele foi envenenado.
— Quê? veneno?!

Sua expressão se tornou séria. Não pensou que haveria um paciente envenenado na academia.

— Ah… Acho que estão aqui. — Ele percebeu que Chun Jongsum e outros membros faziam parte do Clã do Veneno.
— Não posso fazer isso aqui, vamos para a enfermaria.

O Doutor devolveu a comida e foi até a enfermaria. Quando chegaram ao segundo andar, Chun Yeowun ficou curioso quanto ao número de guardas, não haviam tantos antes.

“Haviam tantos guardas aqui e o professor passou por todos eles?”

Não parecia ser o caso. O herdeiro percebeu que nenhum dos instrutores, incluindo o chefe, estavam curiosos quanto a sua Dança da Borboleta.

“Acho que eles já sabiam…”

O garoto seguiu Baek até a sala, que pediu para Bakgi sentar e começou a checar seus pontos sanguíneos.

— Hm… Isso é estranho.
— É perigoso? — Perguntou Bakgi, preocupado.
— Não, seu pulso está normal.
— Então estou bem? — Perguntou, aliviado. Mas, o doutor lhe respondeu:
— Tentou meditar?
— Sim, sempre. Mas nunca senti veneno nenhum.
— Não consigo achar nada só com o pulso e pontos sanguíneos.

Yeowun interrompeu:

— Seus olhos estavam vermelhos, o rosto pálido e havia pontos vermelhos no pescoço.
— Quê? — Bakgi estava chocado.

“Como ele viu isso?!”

Estava surpreso que o herdeiro viu todos esses detalhes mesmo com toda aquela distância.

— Acredito que seja o veneno que mata o alvo lentamente. — Disse ele.
— Sim! Como sabia?!

Chun Yeowun estava certo sobre os sintomas.

— Minha mãe morreu por esse veneno.
— Ah… Sinto muito. — Baek fez uma reverência.

O Doutor lembrou de ter visto seu professor pegar o remédio como antídoto para esse veneno há muito tempo atrás.

“Então foi por isso…”

Bakgi se sentiu mal por ter suspeitado do garoto, que só queria ajudar. Mas ouvir isso o fez entender sua motivação.

— Bem, não dá pra encontrar esse veneno com meditação ou checando o pulso.
— Quê?
— Espera aí.

Baek foi até seu armário e trouxe algo. Então, começou a misturar os remédios e colocou fogo.

A fumaça começou a subir.

— Respire com a boca para a fumaça entrar.
— Boca?
— Só respira fundo.
— Ok.

Ao respirar a fumaça, ele começou a tossir muito, ficou pálido e os pontos vermelhos surgiram novamente em seu pescoço.

— Ugh!

Bakgi caiu no chão, continuando a tossir. O Doutor tirou o fogo de perto e o garoto levantou, pálido.

— É o veneno.
— Q-quê? Mas, como? — Não conseguia entender como tinha sido envenenado.
— Mas eu estava bem durante a meditação e não tive nenhum contato com ninguém! Sempre comi sozinho também!

Era por isso que comia sozinho, para se defender de Chun Jongsum.

— Bem, esse aqui é um pouco diferente.
— Quê?
— Ele só tem efeito quando está em seus pulmões e estômago.
— Pulmão?
— Pode ser consumido na comida, mas também respirando-o enquanto dorme. É tão pequeno que não dá pra notar enquanto dorme. Está dividindo o quarto com alguém do Clã do Veneno?

Bakgi o olhou com os olhos vermelhos e estremeceu, com raiva.

“Chun Jongsum, seu filho da puta!”

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